Dia do Estudante: conheça dicas para definir qual profissão seguir 

Especialista comenta sobre quais quesitos os estudantes podem levar em consideração antes de escolherem a sua graduação

Na próxima sexta-feira, dia 11 de agosto, é celebrado o Dia do Estudante. A data, que relembra a criação das duas primeiras faculdades do Brasil, marca o ponta pé inicial para a valorização do ensino como ferramenta para o desenvolvimento e formação profissional de novas gerações.  

O momento de escolher uma carreira pode gerar muitas dúvidas, medos e incertezas nos jovens, principalmente naqueles que acabaram de sair do ensino médio. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em maio deste ano, a taxa de desemprego entre os que estão na faixa etária de 18 a 24 anos subiu para 18% no 1º trimestre de 2023, aumento de 1,6 ponto percentual em comparação com o 4º trimestre de 2022, um possível reflexo dessa dificuldade na escolha de uma carreira que tem afinidade.

O diretor da Faculdade Anhanguera de Brasília, Juliano Carregaro, destaca que a preocupação e dificuldade de escolha é completamente normal, pois envolve diversos fatores. Segundo o especialista, é essencial escolher o segmento que tem maior afinidade. “Os jovens precisam, primeiramente, terem definido qual área gostariam de trabalhar. Existe hoje uma variedade considerável de opções à disposição, logo, escolher uma delas com calma e sabedoria é de extrema importância. O próximo passo implica em optar pela universidade que disponibiliza o curso almejado, levando em conta também a estrutura da instituição”, explica.

Além desses fatores, existe uma preocupação extra que costuma afetar muitos jovens: a interferência da família. Uma pesquisa realizada pelo LinkedIn apontou que 26% dos entrevistados confirmaram a pressão familiar na escolha da profissão. O diretor alerta que essa cobrança dos pais não faz bem para os para os filhos. “Eles até podem receber orientações e direcionamentos de seus parentes, mas devem tomar a decisão por conta própria”, diz.

O especialista elencou outros pontos para ajudar os jovens na escolha da graduação:  

Escolha do curso e onde estudar: Um jeito interessante de começar a escolher sua faculdade é pensar nas áreas ou disciplinas com as quais você tem maior afinidade. Por exemplo, se você ama estudar Matemática e Física, cursos da área de Exatas, como Engenharia Civil, Estatística e Ciência da Computação podem ser uma excelente aposta. Já quem tem mais facilidade com Linguagens, Sociologia, História e Geografia pode se dar bem em um curso da área de Humanas, como Letras, Direito, Psicologia ou Administração. Existe ainda a área de Ciências Biológicas, que tem muito a ver com Química e Biologia, e abrange vários cursos ligados à saúde como Enfermagem e Odontologia.

Autoconhecimento: Comece entendendo seus interesses, valores, habilidades e personalidade. O que você gosta de fazer? No que você é bom? O que realmente importa para você em uma carreira? Pesquise profundamente as opções de carreira que você está considerando. Saiba quais são as demandas da profissão, as oportunidades de emprego, as perspectivas de crescimento, a remuneração média e os requisitos educacionais.

Mercado de Trabalho: Analise as tendências do mercado de trabalho. Algumas áreas podem estar em alta demanda atualmente, mas podem mudar ao longo do tempo. Tente escolher uma carreira que tenha perspectivas de longo prazo.

Não se preocupe em mudar:É comum achar que decidir a graduação é um momento de “tudo ou nada” e que não há espaço para erros. É claro que todos querem fazer a escolha mais correta, mas caso perceba ao longo do caminho que a decisão deve ser mudada, está tudo bem. Notando que prefere outra área, é hora de refazer suas análises e planejar a mudança. As transformações fazem parte do caminho e, na verdade, são muito bem-vindas. O importante é estar em um ambiente saudável, feliz e capaz de fazer o que gosta.

Siga a profissão que te deixa feliz: Se você seguir a profissão que deixa feliz, com certeza terá sucesso na carreira, pois irá realizá-la com dedicação e paixão. Além disso, terá mais motivação, pois você se sente realizado. Isso te torna um profissional mais produtivo e disposto a trabalhar duro para alcançar resultados satisfatórios.

Testes Vocacionais: Existem diversas modalidades para realizar a orientação vocacional e, em geral, são analisados cinco aspectos de cada estudante: o perfil psicológico, as preferências pessoais, as habilidades naturais, os objetivos e a personalidade do paciente. O exame acontece por meio de entrevistas e testes para identificar os níveis de interesse em assuntos variados, além das formas de raciocínio e de memória dos alunos que podem ser aproveitadas em diferentes carreiras. A avaliação pode ser feita de forma on-line por meio de algumas plataformas, como o Teste de Carreiras da Anhanguera.  

Sobre a Anhanguera    

Fundada em 1994, a Anhanguera oferece educação de qualidade e conteúdo compatível com as necessidades do mercado de trabalho por meio de seus cursos de graduação, pós-graduação, cursos Livres, preparatórios, com destaque para o Intensivo OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); profissionalizantes, nas mais diversas áreas de atuação; EJA (Educação de Jovens e Adultos) e técnicos, presenciais ou a distância, visando o conceito lifelong learning, no qual proporciona acesso à educação em todas as fases da jornada do aluno. São mais de 15 mil profissionais e professores entre especialistas, mestre e doutores.   

Além disso, a instituição presta inúmeros serviços à população por meio das Clínicas-Escola, na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas. A Anhanguera tem em seu DNA a preocupação em compartilhar conhecimentos com toda a sociedade a fim de impactar positivamente as comunidades ao entorno das instituições de ensino. Para isso, conta com o envolvimento de seus alunos e colaboradores a partir de competências alinhadas às práticas de aprendizagem e que contribuem para o desenvolvimento do País.    

Com grande penetração no Brasil, a Anhanguera está presente em todas as regiões com 106 unidades próprias e 1.398 polos em todos os estados brasileiros.     

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Fonte: Assessoria de Imprensa

Por Nicholas Montini Pereira  

Foto: Divulgação

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